Mais alguns dias se passaram, era 21 de abril de 1500, 43 dias atrás, 10 naus e 3 caravelas com mil homens saíram do porto de Lisboa em busca de terras e uma nova troca comercial com as Índias, no entanto, devido às dificuldades da viagem, vários homens se perderam no mar e muitos outros ainda estavam doentes.

Pedro parecia extremamente preocupado com o estoque de alimentos dos navios, há muito em escassez, ele e todos desejavam logo encontrar terras, não suportavam mais ter que andar em um barco de madeira e avistar somente água salgada para qualquer lado.

Geraldo fazia cálculos e se orientava por portulanos e a bússola que trazia consigo, desejava tanto quanto Joaquim em colocar os pés na areia de uma praia. Ambos haviam se tornado ótimos amigos e compartilhado momentos importantes durante a viagem.

Joaquim está ao lado das anotações de Geraldo, observando o horizonte oceânico calmo e ensolarado, no céu, várias nuvens pintavam o céu e pontilham as águas de sombras.

Atena sabia que não devia mexer nas anotações de Geraldo, mas a curiosidade movia sua mente. Pegou dois papéis, cheios de cálculos e observações do cartógrafo, um portulano estava anexado ao papel.

Realizando um cálculo simples, a historiadora verificou que uma vírgula estava fora de posição no resultado, em vista que o movimento do barco pode ter atrapalhado o trabalho dele. A possibilidade de influenciar na mudança de rota é notória, tendo em vista que o qualquer errinho pode causar uma catástrofe no rumo da viagem.

Analisando bem os fatos, alerta que a mudança poderia influenciar na descoberta do Brasil, assim como causar ou não a morte de mais pessoas, mas também poderia salvá-las.

Alertar a mudança de rotaIgnorar e deixar seguirem a rota