– Eu apenas sei disso, li em algum livro talvez. – Joaquim deu de ombros e disse apenas isso.
Com um semblante estranho, Manuel olha para o garoto, duvidando de sua capacidade. Como poderia um garoto de 18 anos saber mais que ele?
– Mentir é pecado, Joaquim. – Manuel por fim corta o silêncio que formou-se na cabine. – Não gaste nosso tempo, garoto. – Virando de costas, o doutor foi embora da cabine reclamando e ainda pensando no que o garoto falara, ele não poderia apenas saber disso.
– Mas estou dizendo a verdade, por que não acreditas? – Joaquim mudou de felicidade para preocupação, se não o ouvissem, coisas piores aconteceriam.
– É uma doença que precisa ser controlada, ou muitos irão morrer! – Joaquim começava a se agitar pela sala.
Pedro estava furioso com ele.
– Cale-se, garoto! – Pedro grita e fecha a porta. – Como pode falar uma coisa dessas, dando esperanças a mim e meus companheiros, já não é a primeira vez que você se interfere em minhas escolhas.
– Mas estou falando a verdade, escutem, por favor!
O cozinheiro, notando que Cabral começava a se estressar, saiu de fininho da cabine, prevendo que o temperamento revolto dele logo chegaria.
– CALE A BOCA! – batendo na mesa, Pedro grita, o seu estresse havia aumentado muito durante a viagem, principalmente durante as revoltas.
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